Dedo de prosa com a Escola Agro – #10

Abiec prevê recorde na venda de carnes brasileira ao exterior: A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) divulgou que as exportações de carne bovina do Brasil deverão bater novo recorde para o próximo ano, impulsionado pela abertura de novos mercados, principalmente com destino à China, que habilitou novos frigoríficos brasileiros para o envio de carnes. Além da China, também há expectativa de que outros países se abram ao mercado brasileiro de carne bovina em 2019, como a Indonésia, EUA e Rússia.

Cresce a demanda pelo crédito rural e há riscos de esgotamento: O aumento da demanda por crédito rural a juros controlados na safra 2018/19 já fez com que os recursos de algumas linhas de financiamento fossem esgotados, com apenas cinco meses após o início do ano-agrícola. Há risco de esgotamento dos recursos antes do fim do ciclo, o que preocupa o setor, no entanto, o problema não impedirá mais uma safra recorde de grãos no país, visto que a semeadura já foi garantida com os desembolsos feitos até agora, além de outras fontes de financiamento.

Conab aumenta a produção de grãos do Brasil: A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou sua estimativa para a produção total de grãos no país nesta temporada 2018/19, em 238,4 milhões de toneladas, quase o mesmo volume recorde do ciclo 2016/17. Isso porque, até o momento, não ocorreu grandes problemas climáticos  para o plantio e o desenvolvimento das lavouras nas principais regiões produtoras.

China volta a comprar soja norte-americana:  A China realizou sua primeira compra de soja dos EUA depois que os dois países concordaram com uma trégua de 90 dias na disputa comercial. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, exportadores norte-americanos venderam mais de 1,13 milhão de toneladas aos asiáticos, na última semana. A informação exige atenção para quem trabalha com a soja e pode trazer impactos às exportações brasileiras caso o cenário continue favorecendo o fim da guerra comercial.

ANP concluí que não há impedimento para a venda direta de etanol: A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP) anunciou que não há impedimentos regulatórios para a venda direta de etanol das usinas aos postos de combustíveis. No entendimento da autarquia, a proibição imposta pela norma vigente produz ineficiências econômicas, à medida em que impede o livre comércio e dificulta a concorrência que poderia existir entre produtor de etanol e distribuidor de combustível. Essa medida pode potencializar a produção de etanol do Brasil, beneficiando produtores e consumidores com redução de custos.